Nota sobre o ataque incendiário ao biotério central da UFSC
Conforme foi divulgado na internet nessa semana, a ALF assumiu a autoria de um ataque ao biotério central da UFSC. Coincidentemente, George Guimarães, presidente do VEDDAS, esteve em Florianópolis nessa semana para um bate-papo com os ativistas ( https://veddas.org.br/
A ALF atua de forma clandestina na forma de células independentes espalhadas por todo o mundo com o objetivo de libertar animais em situação de exploração e causar prejuízos econômicos às instituições responsáveis pela sa exploração.
O VEDDAS tem com característica da sua atuação o uso de meios pacíficos e educativos para difundir a mensagem dos direitos animais, alguns inusitados, mas sempre dentro da legalidade estabelecida pelo sistema vigente. Não obstante, o VEDDAS reconhece o papel da ação direta como uma via de ação que integra o movimento pelos direitos animais em todo o mundo, tendo inclusive sido esse um dos tópicos da palestra proferida no dia 16 de setembro de 2011 no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR).
Segue abaixo o release que foi amplamente divulgado na internet no dia seguinte ao ataque. O site indicado ao final do release (www.ativismobrasil.net ) traz um relato complementar sobre a ação, além de fotos e vídeos.
Florianópolis, 20 de setembro de 2011
A Frente de Libertação Animal (ALF) assume a autoria da invasão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na madrugada de 20 de setembro de 2011. Nós deixamos a nossa marca nos muros do complexo do biotério da UFSC, inclusive no novo prédio do Biotério Central, ainda em construção, para que todos os vivisseccionistas saibam que estamos aqui e em todos os lugares lutando pela liberdade dos ratos, pombos, cabras e cães que a UFSC mantém em confinamento para serem usados em experimentos ultrapassados que violam os interesses desses animais e em nada beneficiam a saúde humana.
No novo prédio do Biotério Central já estavam armazenados equipamentos de alta tecnologia que seriam usados para a tortura e morte desses animais, que foram embebidos em líquidos inflamáveis que em seguida foram acesos. Com isso, conseguiremos paralisar efetivamente as obras de expansão dos laboratórios e com isso, por algum tempo, muitas vidas serão poupadas. Essa ação foi estudada cautelosamente para garantir que nenhum animal, humano ou não humano, corresse risco de ser ferido durante a ação.
Nós voltaremos para libertar os animais, e voltaremos para sabotar novos equipamentos quando esses forem recebidos. Voltaremos para garantir que o direito de vida e de liberdade seja garantido a cada um dos seres sencientes explorados por essa universidade.
ALF – Animal Liberation Front
site: www.ativismobrasil.net contato: ativismobrasil@riseup.net
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=sfaiVgYMKjA
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